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De 6 a 8 de março, a Universidade do Porto irá receber cerca de 20 participantes de instituições Europeias, Brasileiras e Argentinas para o lançamento do projeto "Rec-Mat: Recognition Matters". O evento marca o arranque deste Projeto financiado pela Comissão Europeia para os próximos 3 anos (até 2020), através do programa Erasmus+ Ação 2 – Reforço de Capacidades. A U.Porto irá trabalhar com outras universidades e organizações europeias, da Argentina e do Brasil no domínio do reconhecimento académico, com o objetivo de contribuir para facilitar a mobilidade de estudantes entre a América Latina e Europa e reduzir barreiras relacionadas com o processo de reconhecimento académico. Os 648.228 mil euros de financiamento para o projeto possibilitarão atividades e trabalho conjunto dos parceiros, no sentido de capacitar as IES para implementar processos mais justos e transparentes nestas matérias.

O projeto Rec-Mat assenta na vasta experiência da U.Porto e dos restantes parceiros na cooperação com esta região, e nos desafios identificados ao longo do tempo, em relação a diferentes Sistemas de Ensino, princípios e práticas de reconhecimento académico. O projeto é vincadamente inovador através das atividades previstas, ligando as dimensões prática e política inerentes à temática do reconhecimento académico (ex.: atividades de formação, casos de estudo e fóruns de discussão de políticas).

O Projeto Rec-Mat é igualmente original no público-alvo e atores que envolve: não só os Serviços de Relações Internacionais e Académicos, mas também docentes (coordenadores e diretores de curso) e outras autoridades identificados como principais decisores nos processos de reconhecimento, bem como técnicos envolvidos no desenvolvimento de ferramentas de apoio/sistemas de informação.

Através do projeto, os parceiros pretendem também consciencializar docentes para a importância do reconhecimento académico pleno e para a relevância da internacionalização das IES, através de uma abordagem entre pares. Estes objetivos serão alcançados através das atividades do projeto, como por exemplo a formação combinada (blended) com uma componente física e online (MOOC) reunindo docentes latino-americanos mais ‘resistentes’ aos processos de mobilidade e distantes da lógica de Bolonha com colegas mais experientes das suas instituições bem como dos parceiros europeus. Para além das atividades de formação, no contexto do projeto serão ainda promovidos casos de estudo piloto, com o objetivo de evidenciar exemplos práticos bem-sucedidos.

Os parceiros pretendem assim capacitar as Instituições envolvidas para enquadrar formalmente o reconhecimento académico, a nível institucional, e para desenvolver soluções concretas a nível técnico (ferramentas/sistemas), que facilitem esse processo.

Através da publicação de um compêndio final e da organização de eventos públicos nacionais e internacionais, os parceiros pretendem também levar o tema a um debate alargado, encorajando outras instituições a adotar procedimentos mais transparentes e a partilhar os resultados inovadores do Projeto Rec-Mat (MOOC, compêndio e documento de conclusões).

A Universidade do Porto, juntamente com mais seis instituições europeias, colabora com oito instituições do Camboja, Myanmar e Vietname para promover o desenvolvimento do setor agroalimentar no sudeste Asiático.

Esta colaboração desenvolve-se no âmbito do projeto NutriSEA – Network of UniversitiesandEntreprises for Training in Southeast Asia, financiado pela Comissão Europeia, através do programa Erasmus+.

Liderado pela Universidade de Gent (Bélgica) e pela Real Universidade de Agricultura (Camboja), o projeto tem como parceiros europeus – para além da U.Porto – a Universidade de Toulouse III Paul Sabatier (França), a Universidade de Gottingen (Alemanha), a Universidade de Wageningen (Holanda) e o Instituto de Investigação Campden BRI (Hungria). Os parceiros do sudeste asiático são o Ministério da Educação e a Universidade Chea Sim de Kamchaymear (ambos do Camboja), a Universidade de Ciência e Tecnologia de Hanói e a Universidade de Hue (Vietname), a Universidade de Yangon e a Universidade Agrícola de Yezin (Myanmar).

Um dos objetivos do projeto NutriSEA é a criação de uma rede regional de cooperação no setor agroalimentar no sudeste Asiático, constituída por universidades, empresas e autoridades públicas do Camboja, Myanmar e Vietname.

Os parceiros europeus irão providenciar formação aos recursos humanos das universidades daqueles três países asiáticos em áreas como o empreendedorismo, as ciências da alimentação e a qualidade alimentar, aumentando assim as capacidades de ensino e de transferência do conhecimento produzido naquelas instituições.

De forma a promover a internacionalização daquelas instituições, docentes, investigadores e estudantes asiáticos terão a oportunidade de frequentar formações e visitas técnicas às universidades europeias.

O projeto teve oficialmente início com uma reunião de arranque que juntou, de 7 a 9 de março de 2016, todos os parceiros na Royal University of Agriculture, em Phnom Penh.

Já de 14 a 19 de novembro de, a U.Porto participou na segunda reunião de acompanhamento do projeto na Universidade de Hué, Vietname, bem como em várias formações, que decorreram em paralelo, com vista à capacitação do pessoal (docente e não docente) das Universidades, em áreas como Internacionalização (liderada pela U.Porto), Pedagogia, Transferência de Tecnologia, Empreendedorismo e Segurança Alimentar.

Com uma duração prevista de três anos, o projeto NutriSEA tem um orçamento de 971 mil euros, financiados pela Ação Chave 2 do programa Erasmus+.

A U.Porto participa, através da sua Faculdade de Medicina, num consórcio de doze instituições de ensino superior de onze países europeus que foi bem-sucedido com uma proposta de projeto financiada dentro do KA2 de parcerias estratégicas do programa Erasmus +, focado na partilha de experiências e desenvolvimento de materiais educativos relacionados com a integridade académica.

O consórcio ENAI inclui o coordenador do projeto, Universidade de Mendel em Brno (República Checa), a Universidade do Porto (Portugal), a Universidade de Konstanz (Alemanha), a Universidade Mykolas Romeris (Lituânia), a Universidade de Coventry (Reino Unido), a Universidade Nottingham Trent (Reino Unido), a Universidade Canakkale Onsekiz Mart (Turquia), a Universidade Técnica de Riga (Letónia), a Universidade de Insubria (Itália), a Universidade de Maribor (Eslovénia), a Universidade de Nicósia (Chipre) e o Slovak Centre of Scientific and Technical Information (Eslováquia).

Com um orçamento total de cerca de 280.000 EUROS, para um projeto de três anos, serão produzidos três produtos intelectuais relacionados com a integridade académica: material educativo para professores e estudantes do ensino superior, um conjunto de ferramentas para cooperação intersectorial, e um manual de boas práticas e melhorias sobre vários aspetos (incluindo a autoavaliação, orientações gerais e glossário).

Além disso, a visão da equipa do projeto vai mais longe. De acordo com a coordenadora local do projeto na U.Porto/FMUP, Prof. Laura Ribeiro, no âmbito deste projeto, será ainda criada uma rede europeia de integridade académica, enquanto plataforma de promoção da integridade académica, partilha de experiências, ideias, materiais, etc. no espaço europeu, que servirá ainda para ajudar as instituições de ensino superior a evitar más práticas em ambiente académico e a incentivar a discussão sobre integridade na investigação. A ideia de criar uma plataforma europeia decorre da necessidade de desenvolver competências institucionais para gerir a ética académica e promover a integridade académica através de redes e do intercâmbio de boas práticas.

Fotos da reunião celebrada na Eslováquia nos dias 5 a 7 de outubro de 2016

Last Friday October 28th, the first transnational meeting of «Sharing childhood 2» Project («SACHI 2») was held in the University of the Balearic Islands.

The project is funded by the European Commission, in the framework of the Erasmus+ Programme. Sharing childhood 2 is a two year project where four European institutions are going to collaborate.

The partners are the Association Educational Centre for Intergenerational Integration HIPOKAMP (PL), the University of Porto (PT), the University of Strathclyde (UK), and the Social and Educational Training and Research Group (GIFES) from the University of Balearic Islands (ES), as coordinator. 

The intergenerational approach to senior education, proposed by SACHI2 is going to be implemented joining senior and children during the next school year in the involved schools from Poland, Portugal, United Kingdom and Spain.

«SACHI 2» continues the work of «SACHI 1», with the goal of expanding impact the on the educational community: adults, students (children) and teachers. The aim is also to promote the acquisition of language skills, collaborative and technological skills by the senior participants.

The project consists of six sessions where senior (>50) and students/children from local schools in each country (around 10 years old) share experiences.

It is estimated that about 1,320 people are going to be involved and it is expected that, thanks to a rigorous assessment, SACHI2 will produce new findings about intergenerational relations for this research field. The first year (2016-2017) is dedicated to research and preparation of the implementation foreseen for the second year (2017-2018).

The positive impact is expected to be felt not only by the partner organisations but also in schools participating in the project, in Porto, Palma de Mallorca, Strathclyde and Lodz.

With the project launch, partners are now starting to work on the implementation of the SACHI2 project, with the aim of contributing to create quality educational opportunities tailored to individual needs of senior students and to increase the use of inclusive methodologies related to educational diversity, in particularly intergenerational methodologies.

The elaboration and implementation of an intergenerational programme will contribute to help the senior community to develop new and useful skills while contributing to creating an inclusive society.